A lenda contava assim: Deus tornou a redondeza da lua e a ondulação da serpente; o entrelaçamento da trepadeira e o tremer da erva; a esbelteza do caniço e a frescura da rosa; a ligeireza da folha e o aveludado do pêssego; o olhar lânguido da corsa e a inconstância da brisa; o pranto da nuvem e a alegria do sol; a timidez da lebre e a vaidade do pavão; a doçura da penugem que guarnece a garganta dos pássaros e a dureza do diamante; o sabor doce do mel e a crueldade do tigre; o gelo da neve e o calor do fogo; o cacarejar do galo e o arrulho da pomba rola. Misturou tudo isso e fez a mulher.
Ela era graciosa e sedutora. E, achando-a mais bela que a íbis e a gazela, Deus, orgulhoso de sua obra, admirou-a e deu de presente ao homem.
Oito dias depois, o homem, bastante confuso, procurou Deus e lhe disse: “Senhor, a criatura que me ofereceste envenena a minha existência; tagarela sem cessar, lamenta-se a propósito de tudo, chora e ri ao mesmo tempo, é inquieta, exigente e melindrosa; está sempre me importunando e não me deixa um instante de sossego. Suplico-te Senhor, chama-a de volta para ti, pois não posso viver com ela.”
E Deus, paternalmente, retomou a mulher.
Mas, passados oito dias, o homem volta a procurar Deus: “Senhor, minha vida é uma solidão, desde que te restitui aquela criatura. Ela cantava e dançava na minha frente. Que suave expressão tinha ela quando me olhava de lado, sem voltar a cabeça. Ela brincava comigo! E não há fruto mais delicioso, de nenhuma árvore, que se compare as suas carícias! Imploro que me a devolvas. Não posso viver sem ela!”
E Deus devolve-lhe a mulher.
Passaram-se mais oito dias e Deus franziu o cenho, vendo surgir o homem que empurrava a mulher dizendo: “Senhor, não sei como isso acontece, mas a verdade é que esta mulher me dá mais aborrecimento do que prazer. Fica com ela, que eu não quero a quero mais!”
E tais palavras o Senhor disse: Homem regressa à tua casa com a tua companheira e aprende a suportá-la. Se eu a aceita-se de volta, daqui a oito dias tu virias de novo importunar-me para reavê-la, Vai e leva-a contigo.”
E o homem se retirou murmurando: “Como sou infeliz! Duplamente infeliz, porque não posso viver com ela e ao mesmo tempo não posso viver sem ela!”
A história da lenda se repete em muitos casais. Nada fazem para cultivar o amor, o bom entendimento, a paz, a harmonia, a felicidade e querem que tudo aconteça como o maná caído do céu. Pior ainda passam o dia cultivando mágoas, ressentimentos e querem que dessas ervas daninhas nasçam rosas e violetas.
Se você se uniu por amor, aí está a base de uma vida cheia de alegrias e prazer.
Comece a habituar-se a alimentar e cultivar o amor, a regar todos os dias a planta delicada, linda e permanente do amor.
Oito dias depois, o homem, bastante confuso, procurou Deus e lhe disse: “Senhor, a criatura que me ofereceste envenena a minha existência; tagarela sem cessar, lamenta-se a propósito de tudo, chora e ri ao mesmo tempo, é inquieta, exigente e melindrosa; está sempre me importunando e não me deixa um instante de sossego. Suplico-te Senhor, chama-a de volta para ti, pois não posso viver com ela.”
E Deus, paternalmente, retomou a mulher.
Mas, passados oito dias, o homem volta a procurar Deus: “Senhor, minha vida é uma solidão, desde que te restitui aquela criatura. Ela cantava e dançava na minha frente. Que suave expressão tinha ela quando me olhava de lado, sem voltar a cabeça. Ela brincava comigo! E não há fruto mais delicioso, de nenhuma árvore, que se compare as suas carícias! Imploro que me a devolvas. Não posso viver sem ela!”
E Deus devolve-lhe a mulher.
Passaram-se mais oito dias e Deus franziu o cenho, vendo surgir o homem que empurrava a mulher dizendo: “Senhor, não sei como isso acontece, mas a verdade é que esta mulher me dá mais aborrecimento do que prazer. Fica com ela, que eu não quero a quero mais!”
E tais palavras o Senhor disse: Homem regressa à tua casa com a tua companheira e aprende a suportá-la. Se eu a aceita-se de volta, daqui a oito dias tu virias de novo importunar-me para reavê-la, Vai e leva-a contigo.”
E o homem se retirou murmurando: “Como sou infeliz! Duplamente infeliz, porque não posso viver com ela e ao mesmo tempo não posso viver sem ela!”
A história da lenda se repete em muitos casais. Nada fazem para cultivar o amor, o bom entendimento, a paz, a harmonia, a felicidade e querem que tudo aconteça como o maná caído do céu. Pior ainda passam o dia cultivando mágoas, ressentimentos e querem que dessas ervas daninhas nasçam rosas e violetas.
Se você se uniu por amor, aí está a base de uma vida cheia de alegrias e prazer.
Comece a habituar-se a alimentar e cultivar o amor, a regar todos os dias a planta delicada, linda e permanente do amor.
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